Alta rotatividade em TI está prejudicando vendas complexas, encarecendo o CAC e afetando a confiança dos clientes. Veja como empresas podem reverter isso.
No universo veloz da tecnologia, onde inovação e adaptabilidade são quase sinônimos de sobrevivência, há um problema que vem corroendo silenciosamente os bastidores das empresas: a rotatividade de profissionais de TI. E o impacto não se limita ao setor de RH. Em vendas complexas e técnicas, como as que envolvem infraestrutura, segurança da informação ou soluções sob medida, a saída de um colaborador-chave no meio da jornada comercial pode ser desastrosa.
“A saída de um arquiteto ou consultor no meio do processo força o reinício de toda a negociação, além de impactar diretamente o custo de aquisição de clientes (CAC) e reduzir a margem dos contratos”, alerta Rodrigo Colen, cofundador e diretor comercial da Tripla, empresa especializada em tecnologia, cibersegurança e compliance. O executivo aponta que, além dos custos adicionais e atrasos, a substituição compromete a qualidade do atendimento técnico, o que fragiliza a confiança do cliente nas soluções oferecidas.
E não para por aí.
O Dólar, o Euro e o Home Office
Nos últimos anos, a busca por talentos brasileiros por parte de empresas estrangeiras explodiu. Com propostas em dólar ou euro, modelos de trabalho 100% remotos e benefícios que muitas vezes superam os padrões locais, o cenário virou um campo minado para a retenção de talentos.
“Esse êxodo leva embora não só pessoas, mas todo o conhecimento acumulado em projetos e propostas já em andamento”, reforça Colen.
Em vendas de ciclo longo, aquelas que exigem meses de construção de relacionamento, provas de conceito e alinhamento técnico, cada troca de profissional pode representar um retrocesso de semanas ou até meses. E o cliente percebe.
Como minimizar o impacto do Turnover
A verdade é que não existe fórmula mágica. Mas há um conjunto de práticas que vêm se mostrando eficazes para manter o time engajado e o funil comercial funcionando, mesmo diante de mudanças inevitáveis.
Boas práticas
Repositórios de conhecimento acessíveis e organizados
Planos de carreira claros e progressivos
Ambiente de trabalho baseado em reconhecimento e autonomia
Política salarial competitiva, alinhada com o mercado global
Formação de squads multidisciplinares para evitar gargalos críticos
Essas ações não apenas reduzem o risco de perdas inesperadas, mas também fortalecem a cultura da empresa — algo que, sim, pesa (e muito) na hora de um talento decidir ficar ou sair.
Poucas empresas enxergam a rotatividade de TI como o risco estratégico que de fato representa. Em setores onde o capital humano é o principal diferencial competitivo, perder um profissional experiente no meio de um projeto pode custar mais do que o salário de um ano inteiro.
“Reduzir o turnover em TI é uma forma de proteger o próprio funil de vendas. Com times engajados e estáveis, o relacionamento com o cliente se torna mais previsível, empático e consistente — fatores decisivos para fechar negócios em ciclos longos”, finaliza Rodrigo Colen.
Alta rotatividade em TI está prejudicando vendas complexas, encarecendo o CAC e afetando a confiança dos clientes. Veja como empresas podem reverter isso.
No universo veloz da tecnologia, onde inovação e adaptabilidade são quase sinônimos de sobrevivência, há um problema que vem corroendo silenciosamente os bastidores das empresas: a rotatividade de profissionais de TI. E o impacto não se limita ao setor de RH. Em vendas complexas e técnicas, como as que envolvem infraestrutura, segurança da informação ou soluções sob medida, a saída de um colaborador-chave no meio da jornada comercial pode ser desastrosa.
“A saída de um arquiteto ou consultor no meio do processo força o reinício de toda a negociação, além de impactar diretamente o custo de aquisição de clientes (CAC) e reduzir a margem dos contratos”, alerta Rodrigo Colen, cofundador e diretor comercial da Tripla, empresa especializada em tecnologia, cibersegurança e compliance. O executivo aponta que, além dos custos adicionais e atrasos, a substituição compromete a qualidade do atendimento técnico, o que fragiliza a confiança do cliente nas soluções oferecidas.
E não para por aí.
O Dólar, o Euro e o Home Office
Nos últimos anos, a busca por talentos brasileiros por parte de empresas estrangeiras explodiu. Com propostas em dólar ou euro, modelos de trabalho 100% remotos e benefícios que muitas vezes superam os padrões locais, o cenário virou um campo minado para a retenção de talentos.
“Esse êxodo leva embora não só pessoas, mas todo o conhecimento acumulado em projetos e propostas já em andamento”, reforça Colen.
Em vendas de ciclo longo, aquelas que exigem meses de construção de relacionamento, provas de conceito e alinhamento técnico, cada troca de profissional pode representar um retrocesso de semanas ou até meses. E o cliente percebe.
Como minimizar o impacto do Turnover
A verdade é que não existe fórmula mágica. Mas há um conjunto de práticas que vêm se mostrando eficazes para manter o time engajado e o funil comercial funcionando, mesmo diante de mudanças inevitáveis.
Boas práticas
Essas ações não apenas reduzem o risco de perdas inesperadas, mas também fortalecem a cultura da empresa — algo que, sim, pesa (e muito) na hora de um talento decidir ficar ou sair.
Poucas empresas enxergam a rotatividade de TI como o risco estratégico que de fato representa. Em setores onde o capital humano é o principal diferencial competitivo, perder um profissional experiente no meio de um projeto pode custar mais do que o salário de um ano inteiro.
“Reduzir o turnover em TI é uma forma de proteger o próprio funil de vendas. Com times engajados e estáveis, o relacionamento com o cliente se torna mais previsível, empático e consistente — fatores decisivos para fechar negócios em ciclos longos”, finaliza Rodrigo Colen.